sábado, 5 de dezembro de 2009

Resultados da segunda sondagem

A segunda votação colocada pelo grupo neste blog já está encerrada.
Pretendiamos com ela saber quais na opinião dos visitantes seriam os “ideais”/ movimentos promovido por Hitler, com maior impactado e repercussões a nível mundial.
Obtivemos um total de cinquenta e um votos. De notar ainda, que nesta votação os votantes podiam seleccionar mais que uma opção.
As opções para a incidência das respostas eram variadíssimas: holocausto; propaganda nazi; anti-semitismo; controlo da juventude; censura nos meios de comunicação; SA e SS; campos de concentração e por último misticismo nazi.
Os "movimentos" promovidos por Hitler mais votados foi o holocausto, com 71% dos votos e logo de seguida os campos de concentração com 66%.
O anti-semitismo reuniu um total de sete votos, correspondentes a 33%. Quatro votos obtiveram as SS e as SA, seguidas da propaganda nazi com três votos.
Os três movimentos menos votados, com dois votos apenas (9%) foi o controlo da juventude, a censura nos meios de comunicação e o misticismo nazi.


Actualmente encontra-se activa uma terceira sondagem que pretende apurar se a fascinação das multidões era provocada pela admiração ou pelo medo de represálias.
Não se esqueçam, votem!



2 comentários:

  1. Elie Wiesel, é um judeu nascido na Roménia a 30 de Setembro de 1928. Aos 15 anos é deportado para Auschwitz e depois para Buchenwald. Sobrevivente dos campos de concentração nazis, torna-se cidadão americano em 1963 e obtém uma cátedra de ciências humanas na universidade de Boston. Em 1980 Elie Wiesel funda o Conselho para o Holocausto americano. Condecorado em França com a Legião de Honra, recebeu a Medalha do Congresso americano, recebeu o título de doutor honoris causa em mais de cem universidades e recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1986. O Comité norueguês do Nobel denominou-o "mensageiro para a humanidade."

    As suas obras, quase 40 livros, edificadas para resgatar a memória do Holocausto e defender outros grupos vítimas de perseguições receberam igualmente vários prémios literários. Em Outubro de 2006, o Primeiro-ministro israelita Ehud Olmert propôs-lhe o cargo de Presidente do Estado de Israel. Elie Wiesel recusou a oferta explicando que não era mais do «que um escritor». Elie Wiesel preside, desde 1993, à academia Universal de Culturas.


    Num livro autobiográfico [Noite] que supostamente descreve as suas experiências em Auschwitz e Buchenwald, Wiesel não menciona em parte alguma as câmaras de gás. Ele diz, realmente, que os Alemães executaram Judeus, mas... com fogo; atirando-os vivos para as chamas incandescentes, perante muitos olhos de deportados!

    «Não muito longe de nós, chamas elevavam-se dum fosso, gigantescas chamas. Eles estavam a queimar algo. Um camião aproximou-se da cova e descarregou a sua carga – crianças pequenas. Bebés! Sim, eu vi – vi-o com os meus próprios olhos... Aquelas crianças nas chamas. (É surpreendente que eu não tivesse conseguido dormir depois daquilo? Dormir era fugir dos meus olhos.)»

    «Um pouco mais longe dali estava outra fogueira com chamas gigantescas onde as vítimas sofriam “uma lenta agonia nas chamas”. A coluna de Wiesel foi conduzida pelos Alemães a "três passos" da cova, depois a "dois passos." "A dois passos da cova foi-nos ordenado para virar à esquerda e ir-mos em direcção aos barracões."»

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  2. Quando os Russos estavam prestes a tomar conta de Auschwitz em Janeiro de 1945, Elie Wiesel e o seu pai "escolheram" ir para ocidente com os Nazis e os SS em retirada em vez de serem "libertados" pelo maior aliado de América. Eles poderiam ter contado ao mundo inteiro tudo sobre Auschwitz dentro de poucos dias - mas, Elie e o pai, assim como incontáveis milhares de outros judeus escolheram, em vez disso, viajar para oeste com os Nazis, a pé, de noite, num Inverno particularmente frio e consequentemente continuarem a trabalhar para a defesa do Reich.

    Algumas das exactas palavras de Wiesel no seu livro «Noite»:

    - O que é fazemos, pai?
    Ele estava perdido nos seus pensamentos. A escolha estava nas nossas mãos. Por uma vez, podíamos ser nós a decidir o nosso destino: ficarmos os dois no hospital, onde podia fazer com que ele desse entrada como doente ou como enfermeiro, graças ao meu médico, ou, então, seguir os outros.
    Tinha decidido acompanhar o meu pai para onde quer que fosse.
    - E então, o que é que fazemos pai?
    Ele calou-se.
    - Deixemo-nos ser evacuados juntamente com os outros – disse-lhe eu.
    Ele não respondeu. Olhava para o meu pé.
    - Achas que consegues andar?
    - Sim, acho que sim.
    - Espero que não nos arrependamos, Elizer!

    As escolhas que foram feitas aqui em Auschwitz em Janeiro de 1945 são extremamente importantes. Em toda a história do sofrimento judeu às mãos de gentios, que altura poderia ser mais dramática do que o precioso momento em que os Judeus podiam escolher, por um lado, a libertação pelos Soviéticos com a possibilidade de contar a todo o mundo sobre as malfeitorias Nazis e ajudar à sua derrota - ou então fugir com os assassinos em massa Nazis, continuando a trabalhar para eles e ajudando-os a preservar o seu regime demoníaco?


    O livro "Noite" de Wiesel, onde ele descreve estas experiências, está à venda em qualquer livraria. Podem confirmar tudo o que aqui foi dito. Querem comentar? Alunos e professores?

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