sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Do UFA ao Ministério da Propaganda

O projecto UFA (Universum Film Aktien Gesellschaft) visava reequilibrar a guerra de informaçao/propaganda que se verificou durante a I Guerra Mundial. Este projecto estimulado e financiado pelo alto comando militar alemão continuou na Republica de Weimar passando das mãos da Triplice Aliança para Alfred Hugenberg que detinha então a maioria das acções. Hugenberg financiava secretamente vários grupos nacionalistas, sendo Adolf Hitler um dos apoiados que começou a ganhar notoriedade e a aparecer com grande frequência nos cine jornais da UFA. Foi através desta oportunidade que Hitler melhorou e aumentou a notoriedade da sua imagem politica. Quando chegou ao poder, o fundador do nazismo, transformou este projecto no tão conhecido ministério da propaganda entregando a pasta a Joseph Goebbels. Como paga pelos favores, atribuiu a Hugenberg a pasta da economia.
Como já foi referido diversas vezes neste blog, o ministério da propaganda foi uma das áreas que mais atençao recebeu por parte do líder Hitler. Este sector visava assegurar que a mensagem nazi fosse espalhada através da arte, música, teatro, filmes, livros, rádio, material educacional e imprensa. Prentendia-se assim que os ideais nazis fossem espalhados da maneira mais persuasiva possivel.

Fonte: Cinema e propaganda politica no fascismo, nazismo, salazarismo e franquismo, Wagner Pinheiro Pereira

1 comentário:

  1. No dia 22 de Março de 1916, ou seja durante a Primeira Guerra Mundial, o jornal britânico "The Daily Telegraph" publicava um artigo em que reivindicava falsamente que os alemães tinham assassinado 700,000 sérvios em câmaras de gás. No dia 25 de Junho de 1942, ou seja durante a Segunda Guerra Mundial, o mesmo jornal informou que os alemães tinham assassinado 700,000 judeus na Polónia em câmaras de gás.

    Em duas Guerras Mundiais, o mesmo jornal - "The Daily Telegraph" - repete quase textualmente a mesma notícia: o mesmo vilão - a Alemanha; a mesma arma - o gás; o mesmo número de vítimas – 700 mil. Apenas mudou a nacionalidade das últimas – Sérvios na Guerra de 1914-1918 e Judeus na Guerra de 1939-1945.

    ARTIGO AQUI
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