quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O rapaz do pijama às riscas (finalmente a verdadeira e trágica exploração)

O desejo por parte de Bruno de conhecer o outro lado da vedação era cada vez mais evidente, assim como a vontade que ambos os amigos tinham em brincar juntos.
Shumel olhou então para a vedação que os separara, "colocou a mão por de baixo da mesma e levanto-a um bocadinho, de modo a que um rapazinho do tamanho do Bruno conseguisse passar".
Outra ideia tiveram...
E porque não, Bruno vestir um pijama às riscas igual a Shumel, de modo a ser confundido com mais um daqueles homens que viviam naquele lugar?!
Para eles iria ser "uma grande aventura" e uma forma de juntos procurarem o pai de Shumel, que estava desaparecido.
Sendo assim e para por em prática todas essas ideias, encontraram-se no dia seguinte. "(...) e o que fizeram foi começar afastar-se da vedação em direcção aos barracões (...)".
Bruno estava pasmado com o que via. "Tinha imaginado os barracões cheios de famílias felizes".
Mas na verdade, tudo que ele imaginara que lá existia, afinal não existia.
O que via era "multidões sentadas em grupos, de olhos postos no chão, terrivelmente tristes; as pessoas tinham todas uma coisa em comum, eram esqueléticos, de olhos encovados(...). De facto por onde ele passara consegui ver dois tipos de pessoas: "soldados a gritarem, todos felizes da vida, ou pessoas de pijama às riscas, tristes e a chorarem".





As imagens anteriores comprovam o trágico fim das duas crianças, que aqui neste filme são o retrato do que aconteceu a milhões de judeus.

7 comentários:

  1. Curiosamente, nos campos de concentração nazi, não existiam câmaras de gás. O mito continua, através de Hollyood.

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    1. porra meu fodasse tu és mesmo burro

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    2. Diogo, leia histórias verídicas, compre livros como o "Tatuador de Auschwitz", "Lista de Schindler", "Os meninos que enganavam os nazis" e depois repense no que escreve. Leia. Leia muito. Para evitar postagens infelizes como a que fez.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Caro Diogo em resposta ao seu comentário devo dizer-lhe o seguinte: eu sou professora de História do ensino secundário licenciada à 32 anos e posso garantir-lhe que visitei à cerca de 15 anos o campo de concentração de Auschwitz, neste campo nazi existem sim câmaras de gás e aliás o cheiro no seu interior é simplesmente insuportável devido aos atentados que realizavam lá dentro.
    Cumprimentos

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  4. Olhe Diogo, não sei o que faz da sua vida, não que me interesse particularmente. Mas só queria dizer-lhe que os historiadores europeus não vivem em Hollywood. vivem do lado de cá do Atlântico, um continente que deu grandes historiadores ao Mundo. Dos maiores, mesmo. E, realmente, eles próprios, falo dos contemporâneos, não negam a exitência da perseguição aos Judeus, feita pelos radicais de Extrema Direita Almemães (NAZIS), na década de 30 do Século XX, tal como não negam a existe~ncia de câmaras de gás e de crematórios nos campos de extermínio (nos de concentração não existiam). Se tem alguma prova plausível e considerada como tal pelos Historiadores, então apresente-a à comunidade historiográfica, apresente uma tese, um tratado. E se for devidamente fundamentado, então, ai dar-lhe-emos razão. Até lá, continua a persistir aquilo que os historiadores apresentam, a partir das provas avaliadas pela disciplina da Diplomática, com teses defendidas e apresentadas à comunidade científica e que nenhum deles contestou.

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  5. Cara professora, se já esteve em Auschwitz, julgo que terá todo o interesse em ver o vídeo que deixei no post acima. Trata-se de documentário feito por um judeu que foi visitar Auschwitz e que descobriu coisas muito interessantes. (Está legendado em espanhol).

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