sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Secções de Assalto e de Segurança

A violência esteve em foco nos regimes totalitários. Ambas as ideologias repudiavam o legado racionalista e humanista da cultura ocidental.
O mesmo aparato repressivo e atentatório dos mais elementares direitos humanos à liberdade e à segurança teve lugar na Alemanha. O Partido Nacional-Socialista criou as Secções de Assalto (S.A.) e as Secções de Segurança (S.S.), milícias temidas pela brutalidade das suas acções.
Com a vitória do nazismo, as milícias e a polícia política (Gestapo) exerceram um controlo apertado sobre a população e a opinião pública. A criação dos campos de concentração completou o dispositivo repressivo do nazismo. Administrados pela S.S. e pela Gestapo, neles se encerraram os opositores políticos.
As SA eram conhecidas como tropas de tempestade, em Alemão, eram uma força militarizada do partido inicial nazi e vestiam uma farda castanha, daí serem chamadas também de “Camisas Castanhas”. Dedicavam-se a atacar os comunistas, sindicalistas, judeus, entre outros.
Originalmente organizada para guarda pessoal de Hitler (Secções de Segurança), as SS foram transformadas numa organização gigante, por Heinrich Himmler. Apesar de as SS lutarem no campo de batalha foram também a organização que, por serem um serviço de informações foram os maiores responsáveis pela execução do plano de levar a Europa Judia à destruição.
As SS foram criadas em 1925 e, em 1932, tinham 60 000 homens. A partir de 1933, as SS instalaram o terror: milhares de judeus e comunistas foram atirados para os campos de concentração. O crescimento das SS verificou-se sobretudo, após 1934, quando o grupo rival, as SA, foi massacrado na “noite das facas longas”, expressão de uma canção carnificina das extintas SA.

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