quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Propaganda nazi

Uma das primeiras medidas imediatas em Janeiro de 1933 tomadas por Hitler foi a criação de um Ministério da Propaganda, cuja direção entregou ao doutor Joseph Goebbels. Hitler interessava-se e admirava os modelos de propaganda utilizados pelos ingleses. Na guerra, o objectivo da propaganda é sempre provocar o ódio. “A propaganda consiste em forçar uma doutrina nos povos inteiros. A propaganda actua na sociedade, no ponto de vista de uma ideia e fá-las maduras para a vitória desta ideia.” – palavras de Hitler no seu livro Mein Kampf
Hitler preocupava-se com os mínimos detalhes para dar às circunstâncias que o envolviam um ar de tragédia heróica e romântica, inspirada geralmente na mitologia guerreira nórdica, onde todas as atenções se encontram na figura mítica que se apresenta frente ao seu povo. Não havia nisso qualquer subtileza. Chamou a isso de propaganda e nunca tentou esconder esse procedimento de ninguém. Os objectivos do ministério eram assegurar que a mensagem nazi fosse espalhada através da arte, música, teatro, filmes, livros, rádio, material educacional e imprensa. No ministério da propaganda, Goebbles, tinha duas tarefas principais: assegurar que ninguém na Alemanha lia ou via ideias contrárias ao partido Nazi e assegurar que as ideias Nazis fossem expostas da maneira mais persuasiva possível.
Num regime que se assumia como absoluto, total, todos espaços que dali por diante circundavam os cidadãos, nas ruas, nos edifícios, no estádios, os prédios público e privados, nas fábricas e nas escolas, tudo o que fosse impresso ou que circulava no ar, deveria ser preenchido pelas mensagens, slogans e símbolos do partido nazista e do seu guia Adolf Hitler.

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