Hitler nasceu no seio de uma família humilde, e envergonhava-se manifestamente dessas suas origens. Após a morte dos pais, vivia como um mendigo, pernoitando em albergues e tentando viver dos cartões postais que pintava.
Os hábitos pessoais de Hitler eram rotineiros e conservadores, mas ao mesmo tempo, muito peculiares. Tanto quanto possível ele tinha rotinas diárias fixas.
Gostava da companhia das mulheres, era gentil e cortês com elas, especialmente quando eram bonitas. Sabia fazer rir os que o cercavam, com um humor cortante e um talento para a imitação. Tinha um forte senso de lealdade para com os seus companheiros que haviam suportado sacrifícios para apoiá-lo desde os primeiros tempos.
Ele tinha a certeza que o seu caminho era o correcto, o rigor, o único que se pode tomar.
A sua simplicidade da sua visão dualista de mundo, como uma luta maniqueísta entre o bem e o mal, na qual tudo se reduzia a absolutos, o tudo ou nada, equiparava-se à ferocidade fanática e à inflexível tenacidade com que as suas opiniões eram sustentadas.
Hitler foi figura do Nazismo, alistou-se voluntariamente no exército bávaro no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura do Nazismo.
Depois da desmobilização do exército, Hitler associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (NAZI).
No período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados, tais como Testemunhas de Jeová, eslavos, polácos, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e judeus foram perseguidos no que se convencionou chamar de Holocausto, um dos piores massacres da história da humanidade, onde morreram milhões de pessoas, em câmaras de gás, à fome ou por doenças.
Opunha-se aos judeus, um dos seus maiores ódios, num anti-semitismo cujas origens são difíceis de serem explicadas. Via nos judeus um factor de corrupção do povo alemão.
Para ele a raça ideal era a dos arianos. A pureza da raça ariana deveria ser defendida através da impiedosa perseguição aos judeus.
Hitler não praticava a religião em sentido eclesiástico, mas certamente acreditava em Deus.