terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Perseguição à Igreja Cristã

Inicialmente Hitler havia se demonstrado amistoso quanto às Igrejas Cristãs e o clero no início do regime nazi desejava colaborar com o novo governo. Segundo a obra Mein Kampf , o Führer ataca as igrejas por não seguirem doutrinas racistas e defende a colaboração do nazismo com elas, afirmando que “um partido político nunca deve (...) perder de vista (...) que um partido puramente político jamais obteve resultado na consecução de uma reforma religiosa” (HITLER, 1925).
Prometeu no início de 1933 uma aproximação com a Santa Sé, assinando um acordo com a mesma que supostamente garantia os direitos religiosos católicos na Alemanha, porém as sucessivas ondas de violência contra os judeus, em especial as leis de esterilização ofenderam principalmente a Igreja Católica, que mantinha uma posição tradicional baseada na doutrina de que perante Deus todos são iguais independente de raça.
Em Julho de 1933 foi então criada a Igreja Nacional do Reich, uma igreja protestante da Alemanha nazi, cujo objetivo era abranger e nazificar todos os alemães protestantes numa única instituição e a sua ideologia era baseada no cristianismo positivo. Resulta da fusão das 28 igrejas protestantes luteranas e reformistas, que englobavam em torno de 48 milhões de adeptos e o seu bispo tornou-se Ludwig Müller.
As perseguições contra a Igreja Católica foram mesmo muito violentas e não terminavam. No dia 14 de Março de 1937, o Papa Pio XI divulgou que desprezada as políticas da Alemanha nazi e afirmou ainda que se elas continuassem a Alemanha se destruiria. Esta foi a primeira instituição religiosa a posicionar-se contra o nazismo.
A reação de Hitler através da Gestapo foi violenta. A partir de então, milhares de padres e leigos católicos foram presos, diversas publicações católicas foram suprimidas e a Confissão violada pelos agentes da Gestapo.
O ambiente de tensões continuou e mesmo Durante a Segunda Guerra Mundial a Igreja do Reich proibiria a vinculação da Bíblia, substituindo-a pelo Mein Kampf e decretando que os crucifixos deviam ser substituídos pelas suásticas.
Para Hitler, esta nova ideologia parecia capaz de regenerar a sociedade alemã, apaziguar as lutas sociais e insuflar na população o sentido nacioanal. “Foi com esse espirito que se desenvolveu uma igreja alemã com o desígnio de unificar as várias correntes protestantes do país, de des-judaizar o Novo Testamento e de pôr em causa a ideia do pecado original, contrária è ideologia totalitária" (DREYFUS, MARX, & POIDEUIN).

2 comentários:

  1. muito bom o blog,
    vi um filme que retrata a aproximaçao da igreja catolica com o Reich,
    é a historia de um padre que sai com campo de concentraçao e tem 7 dias para resolver isso.
    vc ja viu esse filme,
    saudaçoes
    Francisco
    email fcastrohd@globo.com

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  2. O terror do comunismo ateista matou no GULAG e Sibéria milhares de padres e destruiu as igrejas, e vocês aí falando imbecilidade sobre Hitler!

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