terça-feira, 19 de janeiro de 2010
A última aparição de Hitler
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Berlim, o mausoléu de Hitler
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Perseguição à Igreja Cristã
Prometeu no início de 1933 uma aproximação com a Santa Sé, assinando um acordo com a mesma que supostamente garantia os direitos religiosos católicos na Alemanha, porém as sucessivas ondas de violência contra os judeus, em especial as leis de esterilização ofenderam principalmente a Igreja Católica, que mantinha uma posição tradicional baseada na doutrina de que perante Deus todos são iguais independente de raça.
A reação de Hitler através da Gestapo foi violenta. A partir de então, milhares de padres e leigos católicos foram presos, diversas publicações católicas foram suprimidas e a Confissão violada pelos agentes da Gestapo.
O ambiente de tensões continuou e mesmo Durante a Segunda Guerra Mundial a Igreja do Reich proibiria a vinculação da Bíblia, substituindo-a pelo Mein Kampf e decretando que os crucifixos deviam ser substituídos pelas suásticas.
Para Hitler, esta nova ideologia parecia capaz de regenerar a sociedade alemã, apaziguar as lutas sociais e insuflar na população o sentido nacioanal. “Foi com esse espirito que se desenvolveu uma igreja alemã com o desígnio de unificar as várias correntes protestantes do país, de des-judaizar o Novo Testamento e de pôr em causa a ideia do pecado original, contrária è ideologia totalitária" (DREYFUS, MARX, & POIDEUIN).
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Juventudes Hitlerianas
As juventudes Hitlerianas, como um ramo das SA, desde 1926 até ao fim do Terceiro Reich, caracterizaram-se pela sua coesão, pela sua fidelidade incondicional ao regime e pelos imponentes recursos humanos, pois em 1934 tinham mais de 3,5 milhões de afiliados. Nesta organização tornou-se então evidente a capacidade de propaganda do partido nacional – socialista para convencer as massas.
Até princípios de 1939, não era obrigatório o ingresso na instituição Baldur Von Schirach, a partir dessa data todos os jovens de 17 anos deveriam alistar-se ao cumprimento do dever no exército ou nas SS. Dois anos depois, forçou-se o alistamento na organização juvenil, a todos os jovens, tanto homens como mulheres, que ultrapassassem os 10 anos de idade. Todo o homem deve ser formado para lutar pelo Reich, a educação da mulher deveria ter, antes e acima de tudo, um propósito absoluto: formar futuras mães de família e para se obterem gerações puras a mulher tinha de ser instruída correctamente para a educação e manutenção.
As SS também estiveram envolvidas no treino dos jovens Nazis que queriam ajudar os agricultores alemães do leste a construir as suas vivendas, cumprindo interesses de Himmler e Darré – criar uma casta de “senhores agricultores”, sobre a qual o Reich se sustentaria. Os jovens sentiam uma admiração cada vez maior pela Figura do homem SS, como protector da pureza nacional-socialista.
A formação racial e de extrema-direita começava, então, aos 10 anos no NPEA e aos 12 na AHS (as Reichsschulen), os que queriam uma posição elevada na Alemanha deveriam ingressar na Escola Superior do Partido Nazi, entre os 24 e os 27 anos de idade, para serem soldados.
A ideia do Führer tornou-se realidade, fez do povo um imenso exército, que o servia.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Modelo Económico Nacional - Socialista
Como só dispunha de um mercado interno insuficiente e não podia exportar, Hitler estava numa situação em que só podia resolver as contradições económicas mediante uma guerra de conquista (de “fuga para a frente”).
Esta planificação quadrienal, visava tornar a Alemanha independente do estrangeiro tanto por meio do aumento da produção tradicional de linho, cânhamo, aço, etc., como pelo fabrico de produtos de substituição, como a borracha ou gasolina sintéticas (THIBAULT, 1981).
O regime económico nacional-socialista reservava sempre uma importância considerável à iniciativa privada dos capitalistas, cujas margens de lucro não pararam de aumentar. Segundo Balcelles (1981), a alta burguesia não podia mesmo deixar de se regozijar com o regime, embora também seja verdade que o governo mantinha sobre o mundo dos negócios uma tutela cada vez mais asfixiante. Hitler, “quis facultar aos operários um nível de vida conveniente que facilitasse a sua integração na sociedade nazi, dando assim satisfação às aspirações de grande parte da população” (DREYFUS, MARX, & POIDEUIN). A lei da regulamentação do trabalho imposta por Hitler decretou a colaboração entre patronato e a classe operária, assim como também houve preocupação governamental em estabilizar os preços. Foram desenvolvidos os seguros sociais, a cultura popular e a ocupação de ócio.
A classe camponesa, aquela que Hitler pretendia tornar a garantia da pureza, mantinha-se numa situação precária em consequência do endividamento que enfrentavam e que explica a emigração para as cidades.
Ainda relativamente à organização económica, Hitler tendo condenado a luta de classes, substituiu os sindicatos por organizações corporativas, que associavam patrões e trabalhadores sob o controlo do Estado.
Pescadores, trabalhadores florestais e sobretudo agricultores ficaram reagrupados numa Reichsnahrstand[1], enquanto os assalariados que não são funcionários estão reagrupados no Arbeitsfront, cuja acção é prolongada durante os tempos livres pelas secções especiais da Kraft durch Freude[2].
A intervenção do Estado mantinha deste modo sob o seu controlo directo o conjunto do patronato e favorecia o processo de concentração.
O Führer submeteu a economia do seu país às directrizes políticas e aos interesses do Estado nacional-socialista. Motivo é para se afirmar “que o regime económico e social era o de uma nação cinicamente explorada pelo estado” (BALCELLES, 1981).
Todavia em 1939, ninguém via as coisas por esta perspectiva, pois os êxitos conseguidos pelo regime em matéria de política externa levava os Alemães a acreditar numa era de poder e prosperidade. Consideravam ainda que tudo isso se devia ao génio do seu Führer e que por isso valia bem o aumento do trabalho e dos sacrifícios.
Não há dúvida, de que foi a vontade do poder que inspirou Hitler no regime económico que prevaleceu na Alemanha.
[1] Corporação Camponesa
[2] A força pela alegria
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Lei de Reconstrução do Reich
Após a “Lei de Reconstrução do Reich”, aprovada a 30 de Janeiro de 1934, todos os estados alemães perderam a sua autonomia passando a possuir o estatuto de províncias. “(...) os poderes soberanos [dos estados devem ser] transferidos para o Reich, todos os seus governos ficaram sob a jurisdição do governo do Reich e os governadores subordinados à administração do ministro do interior do Reich”.
Antes da Lei ser aprovada, dois decretos-lei, a 31 de Março e 7 de Abril haviam privado os municípios de possuir a sua autonomia, o que demonstra um acto premeditado por parte do governo do Reich. No caso de dado município possuir mais de cem mil habitantes seriam eleitos prefeitos que, obedecendo ao ministro do interior do Reich, ajudariam a manter a ordem no Reich.